Conhecimento dos professores de educação física sobre o atendimento de emergência da avulsão dentária / Knowledge of physical education teachers about emergency management of tooth avulsion

A great number of traumatic dental injuries occur at school, during sports-related activities. However, physical education teachers are often not prepared to provide emergency management of dental trauma in general and of tooth avulsion in particular. The aim of this study was to assess the knowledge of emergency management of tooth avulsion among physical education teachers at public and private schools of a city in southern Brazil. A questionnaire covering personal and professional information and eight multiple-choice questions to assess knowledge of emergency management of tooth avulsion was sent to 217 physical education teachers. Of a total of 217 questionnaires distributed, 102 returned. Only 23.5% of the teachers had received prior information on dental trauma. When asked about the first action to be taken if faced with an avulsed tooth, only 12.7% informed they would attempt to replant the tooth. Fifty two teachers (51%) were not aware of the optimum extraoral time. Significant differences were found between teachers who had and who had not received prior information with regard to adequate transport medium and adequate time for replantation (chi-square, p = 0.03 and p = 0.02, respectively). There is a general lack of knowledge of emergency management of avulsed teeth among physical education teachers, pointing to an urgent need to implement regular, continuing education so as to increase the level of knowledge and improve prognosis of this important traumatic dental injury.

Grande parte dos traumatismos dentários ocorre no ambiente escolar durante a prática de esportes. Porém, os professores de educação física não estão preparados para fornecer o tratamento de emergência adequado, que é essencial para o prognóstico do dente avulsionado. O objetivo deste estudo foi investigar o conhecimento dos professores de educação física das escolas estaduais, municipais e particulares na cidade de Santa Maria-RS-Brasil sobre o atendimento de emergência da avulsão dentária. Um questionário avaliando o conhecimento dos professores de educação física foi distribuído a 217 professores. Um total de 102 (47%) questionários retornaram e foram analisados. Os resultados mostraram que apenas 23,5% dos professores já tinham recebido informações sobre traumatismo dentário. Quando questionados sobre os primeiros cuidados com o dente avulsionado, somente 12,7% tentariam reimplantar. Cinqüenta e dois professores (51%) não souberam por quanto tempo o dente pode permanecer fora do alvéolo sem causar danos às células do ligamento periodontal. O teste Qui-quadrado indicou uma diferença significante entre os professores que receberam ou não informação quanto ao tempo hábil para o reimplante (p=0,02). Fica evidente que há um inadequado conhecimento sobre o tratamento de urgência de dentes avulsionados. O estudo aponta para a necessidade de educação continuada para aumentar o conhecimento sobre o manejo de urgência de dentes avulsionados.

Utilização de instrumentos rotatórios de níquel-titânio por endodontistas do Rio Grande do Sul, Brasil

Objetivo: avaliar o uso de instrumentos rotatórios de níquel-titânio entre endodontistas do Rio Grande do Sul.Métodos: uma pesquisa foi realizada com todos os endodontistas cadastrados no Conselho Regional de Odontologia(CRO) desse estado. Resultados: um total de 430 questionários foi enviado pelos Correios, sendo que 106 retornaram (taxa de resposta: 25%). A grande maioria dos entrevistados (88,7%) informou já ter utilizado instrumentos rotatórios de níquel-titânio; desses, 44,3% receberam treinamento durante o curso de especialização. As principais vantagens associadas à instrumentação rotatória, em relação à manual, foram menor fadiga para o profissional/maior conforto para o paciente (29%); e instrumentação mais rápida (24,9%). O preço/custo foi a razão mais frequente para não usar ou parar de usar o sistema (55,8%e 59,3%, respectivamente). O problema mais frequentemente relatado foi a fratura da lima (54%). O maior tempo trabalhando como endodontista influenciou negativamente no uso dos instrumentos (p = 0,03), mas não afetou a ocorrência de fratura da lima. Conclusões: a maioria dos endodontistas do Rio Grande do Sul utiliza e reconhece os benefícios da instrumentação rotatória. No entanto, os altos custos envolvidos e a alta frequência de fratura da lima impedem um uso mais amplo dessa tecnologia